quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

É LÍCITO AO CRENTE COMEMORAR O NATAL ?

Sabe-se que com relação à data do nascimento de Jesus Cristo, os historiadores não  afirmam  com exatidão o ano em que isso aconteceu; muito menos o dia e o mês em que nascera o nosso Redentor.
Também não se pode determinar com precisão como esta festa permeou as diversas religiões do mundo, e nem se a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro), onde era comemorado o nascimento do deus sol. Leia mais: A origem do natal.
Simplesmente não há registros na história com relação a este dia. O mesmo foi escolhido tão somente por conveniência religiosa e política.
Mas o fato é que todos os anos, no dia 25 de dezembro, as nações comemoram o nascimento de Jesus Cristo, ainda que a maioria delas não compreenda a verdadeira razão pela qual Cristo veio ao mundo.
Pois, mesmo que o nascimento do Messias tivesse acorrido realmente no dia 25 de dezembro, para os que servem ao Senhor em Espírito e em Verdade, a grande virtude do Mestre não deve estar no seu nascimento, e sim na sua morte e ressurreição, pois, Cristo morreu para pagar o mais alto preço pelos nossos pecados; e ressuscitou para nos ofertar a vida eterna.
O nascimento de Cristo não teve outro objetivo, senão, o de salvar o homem que estava morto na maldição do pecado, e pelo seu sangue derramado na cruz, anulou a antiga cédula que havia contra a humanidade, escrevendo assim um Novo Mandamento pela aspersão do seu próprio sangue, pelo qual nos é apresentado o caminho da salvação.
 Porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. I Tessalonicenses 4.14.
 Que diríamos então: Deveríamos comemorar a morte e ressurreição de Jesus ao invés de comemorarmos seu nascimento? De maneira alguma, a Palavra de Deus, apesar de não afirmar que a comemoração do aniversário dos nossos entes queridos é considerada pecado, não dá nenhuma ênfase para que procedamos desta forma, e por outro lado, há um detalhe muito importante que precisamos considerar:
As duas únicas festas de aniversário narradas na bíblia terminaram com tragédias. A primeira ocorreu no Antigo Testamento, narrada no Capítulo 40 de Gênesis, por ocasião do aniversário de Faraó do Egito: o padeiro-mor no palácio real,  teve a cabeça decapitada e lançada aos pássaros.
A segunda narrativa de tragédia em festividade natalícia foi descrita no livro de Mateus 14.3-12, no tempo em que o Rei Herodes o Tetrarca, mandou degolar o profeta João Batista ainda no cárcere, e ofereceu a sua cabeça em prémio para a filha de Herodias, sua concubina, pois João havia reprovado a conduta do Rei, dizendo que não lhe era lícito possuir a mulher do seu irmão.
Amados, esses legados nos levam a crer que não é relevante comemorarmos  aniversários, nem mesmo o de Cristo, ao contrário, a bíblia nos deixaria alguma orientação neste sentido.
Além disso, é notório que as festas natalinas possuem uma finalidade puramente comercial, e, ainda que as religiões promovam algumas atividades rituálicas em torno desse tema, em nada edificam o Corpo de Cristo, que é a sua igreja, pois, as cerimonias são vazias, sem inspiração divina e, sem nenhum fundamento nas escrituras. 
Mas a mídia, através de marketings conseguiu criar um falso clima de festas, onde a alegria e a harmonia são chamadas de “espírito natalino”. As pessoas acabam  envolvidas por essa anedota de tal forma que esperam por uma felicidade extraordinária na noite de natal;  e sonham com um regozijo surreal que não existe.
As pessoas são seduzidas por esse “espírito natalino” que não vem do Altíssimo, porque é o espírito da idolatria, da mentira, da hipocrisia e da falsidade, uma festa genuinamente pagã.
Nessas festas inclui-se também as comilanças, bebedeiras, comemorações e outras desventuras  que, na maioria das vezes trazem resultados catastróficos, pois os que participam desses banquetes são seduzidos por esse mesmo espirito natalino e se afogam no pecado, porque a festa natalina é uma oferenda aos demônios e não a Cristo, e a Palavra alerta:
Meus  amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo, porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?
Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor?
 Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios.
 Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios (I Coríntios 10.14-21).
E satanás continua preparando gigantescas armadilhas para os servos do Senhor. Observem que já existe nas gôndolas dos supermercados o  champanhe sem álcool criado especialmente para o público infantil.
As embalagens são de personagens de desenhos animados, os heróis exibidos nas redes televisivas, e os criadores tiveram o cuidado de abranger ambos os sexos com imagens apropriadas.
I Tessalonicenses 5.22, a Palavra exorta: Abstende-vos de toda aparência do mal. Observe que, ainda que a bebida não contenha álcool, mas tem aparência de bebida alcoólica, é ingerida como se fosse bebida alcoólica, e o mais preocupante é impulso desse mal para que amanhã essas crianças se tornem alcoólatras.
E um detalhe que me chamou atenção foi legenda do rótulo: PARA AS CRIANÇAS NÃO FICAREM  FORA DA FESTA.
Amados, a Palavra de Romanos 14.17 exorta dizendo: “O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
E nos versículos 20 e 21 adverte: Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Bom é não comer carnenem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.
Analisem a recomendação do Senhor, comer carne ou qualquer outro alimento não é pecado, mas o ajuntamento para comer e beber com extravagância  é algo que desagrada o coração do Senhor.
Não estamos nos referindo às festividades mundanas em geral, mas àquelas onde o precioso nome do altíssimo é profanado; festas frequentadas até mesmo por aqueles que se dizem cristãos, como as de natal e páscoa.
Na realidade, tais festividades não reverenciam e nem adoram ao Senhor dos senhores, pois não passam de festas pagãs. Porque os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como outro (I Coríntios 6.13).
Diante de tudo isso perguntamos: É licito ao crente comemorar o natal?
Deixemos a própria Palavra responder: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma (I Coríntios 6.12).  
Portanto amados, a nossa humilde orientação é para que os irmãos não caiam nas armadilhas do inimigo, buscando alegria e prazeres nas coisas materiais e terrenas. E quando houver ajuntamento seja com amigos, companheiros ou familiares que não a façam para desagradar ao Pai, mas para louvar, honrar e glorificar o seu Santo e Poderoso Nome.
não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas,  porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram (Hebreus 13:9).
Louvai ao Senhor!
Graça e paz do Messias, nosso Senhor e Salvador seja copiosamente diluída nos vossos corações e aos santos irmãos que estão convosco.
No amor de Cristo, irmão Carvalho, apenas servo do Altíssimo.

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