sexta-feira, 27 de setembro de 2013

AS COLETAS DESIGNADAS POR PAULO ERAM DINHEIRO PARA AS IGREJAS ?

Mas o que é coleta? Porventura estaria o legado dos homens santos de Deus  permitindo aos líderes das instituições religiosas arrecadarem dinheiro dos irmãos para obra ministerial?
Primeiramente, coleta não é dinheiro, o que se fazem hoje nas “igrejas” chama-se Ofertas  Alçadas.
COLETA: 1. Ação ou resultado de coletar, colher; colheita.
               2. Pedido ou recolhimento de donativos para obras comuns, ou ações beneficentes, caridade...
               3. Coleta de alimentos, roupas, calçados, agasalhos, para os flagelados.

Amados, desde os primeiros dias da igreja primitiva de Cristo havia uma grande preocupação por parte dos Apóstolos em socorrer os santos irmãos dentre o mais pobres da igreja. Vejamos:
Atos 11.27-29: Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia, e, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.  E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse socorro aos irmãos que habitavam na Judéia.
Romanos 15.26:  Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estavam em Jerusalém.
I Coríntios 16.1, 2:  Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
Irmãos, todas as referências bíblicas que apreciamos sobre o tópico, não há  lacuna na Palavra para que a pudéssemos interpretar como se fosse dinheiro para igreja. Mas todas as citações bíblicas são apontadas para o amor ao próximo em forma de caridade, porque assim foram instruídos em toda Palavra os santos homens de Deus que escreveram o Novo Testamento pela divina inspiração do Espírito Santo do Senhor.
Mas vamos aprofundar mais para melhores esclarecimentos:
II Coríntios 9.6-9: E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.
Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,
Conforme está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Esta é uma das referências bíblicas mais usadas alguns pregadores por ocasião do pedido de dízimos e ofertas nas igrejas. Porventura teria ordenado o Senhor a semear dinheiro nas igrejas, sendo ele a raiz de todos os males? (I Timóteo 6.10). Visivelmente esta Palavra não  tem nenhum vínculo com dinheiro, e sim a prática da caridade, ou seja, amor ao próximo em forma de caridade, a qual é prioridade nos ensinamentos do Mestre.
Ocorre que muitos pregadores leem apenas os versículos 6 e 7, contudo, à luz do Evangelho, excluem da pregação o versículo chave do texto (9), onde diz: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Isso significa que as coletas designadas por Paulo, não eram ofertas em dinheiro para igreja, mas obras de caridade aos santos irmãos necessitados, porque a caridade é o ato de fé que mais agrada o coração de Deus. Note:
Hebreus 11.6, diz que, sem fé é impossível agradar a Deus, então avalie a profundidade da Palavra de I Coríntios 13.13: Agora, pois, permanece  , a esperança e a caridade, destas três, a maior é a  caridade.
Sem  sombra de dúvida a grandeza do amor ao próximo como caridade é maior que a , porque é pelo dom da fé em Deus, que guardamos os seus mandamentos e buscamos a santificação para fazer a sua vontade. E a palavra afirma que assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé, sem obra é morta em si mesma (Tiago 2.26). E lamentavelmente, esse dom maravilhoso está sendo negado na maioria das igrejas, em detrimento a salvação (Leia Mateus 25.31-46).
II Coríntios 8.4-, 5: Pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus.
Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Mas não digo isso para que os outros tenham alívio, e vós, opressão; mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade,
Como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco colheu, não teve de menos.
Paulo exorta a igreja sobre o amor ao próximo como caridade e ação de graça aos santos irmãos, e faz um alerta interessante dizendo: Se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem (versículo 12).
Irmãos, enfatizamos este alerta porque temos sabido que alguns pegadores dizem que Deus não quer dinheiro de sobra, tem que tirar do sacrifício para dar tudo a igreja, alguns mandam até deixar de honrar compromissos para ofertar, outros mandam vender tudo e dar na instituição religiosa para receber prosperidades, mas segundo a Palavra isso não é verdade.
Também somos encorajados a não sermos vagarosos  no amor fraternal, para que os outros tenham alívio, e vós, opressão; e que haja igualdade entre vós, e vossa abundância supra a falta dos outros, de forma que,  o que muito colheu não tenha de mais; e o que pouco, não tenha de menos.
Esta referência é uma alusão a obra realizada pelos irmãos no início da igreja primitiva (Atos 4.32-35), onde relata que, os primeiros servos da igreja primitiva era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha.
Amados, onde estão esses irmãos hoje, que não os conhecemos em parte alguma da terra? Antigamente, os que criam no Evangelho da Graça, ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comum, mas a teologia da prosperidade ensinou aos servos a doutrina de mamon.
E  tragicamente, hoje, a maioria dos irmãos que se identificam como servos do Senhor querem mais e mais.
PARA SUA REFLEXÃO:
Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. O que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna.
E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido (Gálatas 6.7-9).
            Deus seja louvado!

DO LEITE PARA O ALIMENTO SÒLIDO :

Assim como acontece com o nosso corpo físico que, desde o nascimento, recebe alimentos diferenciados para que vá crescendo até alcançar a devida maturidade, assim também, o corpo de Cristo que é a igreja, precisa se alimentar adequadamente, a fim de ser edificado NELE, até que alcance a estatura completa de Cristo, segundo as escrituras.
Entretanto, sabemos que o alimento oferecido através do ensino distorcido da palavra, tem causado um terrível mal àqueles que, no início de sua busca pela verdade, foram impedidos de crescer na graça e no conhecimento de Deus e do seu filho Jesus Cristo.
Uma espécie de nanismo espiritual foi se instalando gradativamente, ao ponto de que os que estavam no leite, mesmo após longo tempo decorrido, nunca chegaram a conhecer o alimento sólido.
“Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento”. Hebreus 5:12.
Enquanto o tempo do fim se aproxima, e a volta do Rei dos reis se torna iminente, perde-se muito tempo ensinando sobre os rudimentos da sã doutrina àqueles que pelo tempo, já deveriam ser mestres;
E julgando não serem suficientes, os princípios estabelecidos na palavra, acrescentam-se diariamente novos preceitos e normas, atribuindo a eles valor inestimável, e de extrema necessidade para se alcançar o favor do Senhor.
São regras sobre regras, mandamentos sobre mandamentos, estratégias e mais estratégias, tudo tendo origem na mente humana, mas, que de uma hora para outra, por meio da técnica da repetição, transformam-se em leis irrevogáveis, como se o próprio Deus as tivesse estabelecido.
Algumas oprimem, outras não acrescentam em nada, e ainda outras, até possuem aparência de piedade, porém desviam do alvo, aqueles que estão à procura da porta estreita mencionada por Cristo Jesus.
Mas em fim, não poderia ser diferente, fomos todos alertados pelo Senhor e pelos seus apóstolos, de que as coisas aconteceriam exatamente desta forma, afinal, o mundo em que nós estamos já tem um príncipe a que está sujeito, o qual se opõe a tudo o que se chama pelo nome do Altíssimo.,
Nele impera as trevas e não a luz; a morte é seu maior tesouro e não a vida; anda ao derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar. Sua função consiste somente em: roubar; matar e destruir.
Todavia, é notório que o Senhor tem feito muito bem ao seu pequenino rebanho, o remanescente que ficou segundo a eleição da graça; o qual é formado por aqueles que guardam os mandamentos de Deus, e tem o testemunho de Jesus Cristo. Ler Apocalipse 12: 17.
Segundo as escrituras, por muitas vezes e de várias maneiras, Deus revelou ao homem o seu propósito, mas nestes últimos dias, tem nos dado a conhecer dos seus mistérios através de seu filho Jesus Cristo, nosso Senhor, logo a nós, que não passamos de zambujeiros enxertados na boa oliveira.
Por isso, cada um de seus escolhidos, precisa estar consciente de que o leite já não é suficiente para promover o seu crescimento espiritual dentro do corpo de Cristo; faz-se necessário o alimento sólido, pois os dias são maus, e o poder da iniqüidade já se tem multiplicado.   
Já não há tempo para perdermos, discutindo coisas vãs; praticando contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes. Ii Timóteo 2: 14;
Já não há tempo para nos estribar em nosso próprio entendimento, tentando estudar a mente de Deus nos bancos de uma escola, com a finalidade de compreendê-lo a partir de um embasamento científico;
Também não há mais tempo para sairmos de templo em templo, de instituição em instituição, em busca de descobrir qual a igreja certa para servirmos a Deus, se segundo as escrituras, o corpo de Cristo é espiritual, e o Templo do Espírito Santo não é feito por mãos humanas;
Estejamos todos cientes de que, segundo as escrituras, o tempo se abrevia, “e os que choram, devem viver como se não chorassem; e os que folgam, como se não folgassem; e os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa. I coríntios” 7: 30-31.
Se para alguém foi apresentado um leite falsificado, o qual lhe tem impedido de suportar o alimento sólido, tão necessário à edificação do corpo de Cristo, que seja trazida à sua memória o que dizem as escrituras: “...Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação)”. II Coríntios 6: 2.
 “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo”. I Pedro 2:2.
Louvado seja o nome do Senhor para sempre!

domingo, 22 de setembro de 2013

SE A SALVAÇÃO É PELA GRAÇA, PARA QUE SERVE A LÉI?

“Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. Mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus” (Gl 3.19-26).

“A palavra traduzida “lei” (gr. nomos, hb. torah) significa “ensino” ou “instrução”. O termo lei pode referir-se aos Dez Mandamentos, ao Pentateuco ou a qualquer mandamento no Antigo Testamento. O uso por Paulo da palavra “lei” pode incluir o sistema sacrificial do concerto mosaico. A respeito dessa lei, Paulo declara várias coisas:
  • (1) Ela foi dada por Deus “por causa das transgressões”, i.e., a fim de demonstrar que o pecado é a violação da vontade de Deus, e despertar os homens a verem sua necessidade de misericórdia, graça e salvação de Deus em Cristo.
  • (2) Embora o mandamento fosse santo, bom e justo (Rm 7.12), era inadequado, porque não conseguia transmitir vida espiritual nem força moral (Gl 3.21; Rm 8.3; Gb 7.18-19).
  • (3) A lei funcionou como “aio” ou tutor do povo de Deus até que viesse a salvação pela fé em Cristo (vv 22-26). Nessa função, a lei revelou a vontade de Deus para o comportamento do seu povo (Ex 19.4-6; 20.1-17; 21.1 – 24.8), proveu sacrifícios de sangue para cobrir os pecados do seu povo (ver Lv 1.5; 16.33) e apontou para a morte expiatória de Cristo (Hb 9.14; 10.12-14).
  • (4) A lei foi dada para nos conduzir a Cristo a fim de sermos justificados pela fé (v.24). Mas agora que Cristo já veio, finda está a função da lei como supervisora (v.25). Por isso, já não se deve buscar a salvação através das provisões do antigo concerto, nem pela obediência às suas leis e ao seu sistema de sacrifícios. A salvação, agora, tem lugar de conformidade com as provisões no novo concerto, a saber, a morte expiatória de Cristo, a sua ressurreição gloriosa e o privilégio subseqüente de pertencer a Cristo (vv.27-29)”.
    (Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal)

O apóstolo dos gentios continua:

“Quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo. Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. Mas agora que conheceis a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos” (Gl 4.3-10).

“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17).

Apesar de verdades tão cristalinas, há quem deseja continuar na escravidão da lei, da qual Cristo veio nos libertar (Jo 8.32, 36; Rm 8.1). Se a nossa justificação dependesse das obras da lei, ou seja, de cumprirmos suas exigências, não haveria necessidade da morte expiatória de Jesus.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

ONDE È A CASA DO SENHOR ?

Ainda que no Novo Testamento haja algumas referências onde a Palavra menciona  “casa de Deus”, isso não quer dizer absolutamente que é uma alusão às referências aqui destacadas, comprovam que igreja não é a estrutura material institucionalmente organizada e manipulado pelo homem, porque se fosse assim, a Palavra seria contraditória, e para elucidar o tópico, separamos várias referências do Novo Testamento  que asseguram que hoje a reunião dos servos de Deus deverá ser realizadas nas casas,  dos irmãos, nas ruas,   praças, ou seja onde houver dois ou três reunidos em nome do Senhor Jesus, Ele se fará presente e a igreja de Cristo verdadeiramente estabelecida. Confira na sua bíblia:
Atos  capítulos 10 e 11, Atos 12.12 - Atos 16.32 - Atos 16.40 - Atos 21.18 - Romanos 16.5 - 1 Coríntios 16.19 - Colossenses 4.15 - Filemon 1.2.
Apocalipse 3.20 disse o Senhor: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
Hebreus 3.3-6, descreve: Porque Cristo é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, porquanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.
Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.  E,   Moisés foi fiel em toda a sua casa,  mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
I Pedro 4.17, diz: Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
Estas referências comprovam que a Palavra trata o nosso corpo (coração) como igreja e templo do Espírito Santo.
Hebreus 10.19-22, descreve: Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,  pelo novo e vivo Caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,  e tendo um grande Sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé.
Portanto amados, a formação de um ministério principia-se pela  igreja caseira segundo o legado dos Apóstolos e jamais poderá haver membração ao sistema eclesiástico religioso denominacional,  porque a verdadeira igreja de Cristo não é feita por mãos de homens (Atos 7.48-50), mas de pedras vivas, porque  nós somos a igreja de Cristo, e congregamos conforme ensinamento do Senhor, o qual resumiu a sua igreja em um só versículo: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei eu no meio deles (Mateus 18.20).
E nada  impedirá aos servos de Deus de ajuntarem-se  em qualquer lugar para meditar, orar e adorar o Santo Nome do Senhor para o crescimento espiritual e fortalecimento da fé, visando a santificação da igreja e a salvação da vida eterna. Mas não da  forma que se fazem hoje nas denominações evangélicas, onde muitos tratam a estrutura material onde se reúnem de “A casa do Senhor”, porque a Palavra assegura que isso não é verdade.
E AS SETE IGREJAS DA ÁSIA DESCRITAS NO APOCALIPSE?
As sete igrejas da Ásia citada no Apocalipse, não eram templos ou edificações materiais  e nem mesmo organizações institucionais eclesiásticas religiosas, eram comunidades cristãs  de cada cidade, ou seja, a reunião dos servos de Deus que são chamadas igreja, exemplificado também nas cartas de Paulo aos crentes de várias de várias localidades, como Coríntios, Gálatas, aos Efésios, e também a povos (Romanos e Hebreus).
Segundo o Evangelho, a igreja primitiva de Cristo iniciada pelos Apóstolos era uma única igreja em cada cidade, diferentemente do sistema religioso de hoje onde existem milhares de denominações que eles chamam de “igreja”, mas cada uma tem seu estatuto próprio, doutrinas e preceitos, ferindo o princípio estabelecido por Cristo em Apocalipse 22.18, 19, o próprio Senhor alertou: Eu testifico a todo aquele que ouve as Palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro.
E, se alguém tirar qualquer coisa das Palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da Cidade Santa e das coisas que se acham escritas neste livro.
ENTÃO PERGUNTAMOS: ONDE É A CASA DO SENHOR?
No  Antigo Testamento, o Templo de Salomão era a casa de oração e adoração ao Senhor e por isso era chamado de “A Casa do Senhor”, mas no Novo Testamento não encontramos mais nenhuma referência dizendo que as sinagogas são a casa do Senhor.
Então você poderá questionar dizendo que o Novo Testamento também consta que o Mestre expulsou do templo os que compravam e vendiam e lhes disse: “A minha casa será chamada de  Casa de Oração. Mas vós a tendes transformado num covil de ladrões”.
Mas consta também no Novo Testamento que o Senhor celebrava a páscoa judaica com seus discípulos, porque Cristo era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), o seu reinado deu-se em plena vigência da lei, porque o Senhor disse que veio cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei.  Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), participou da páscoa, e outras formalidades da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu Espírito ao Pai (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da graça e salvação pela aspersão do sangue do nosso Redentor.
Por essa razão a Palavra de Atos 7.48-50 e 17.24, 25, afirma decisivamente que o Deus Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, sendo assim, as instituições religiosas eclesiásticas não são mais a casa do Senhor, ou local especialmente construído para adorar e orar ao Senhor. Vejamos:
O Deus Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: o Céu é o seu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que  casa me edificareis? Diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?  Porventura, não fez a minha mão todas estas coisas?
E hoje, no tempo da graça, a igreja de Cristo ou seja os membros do seu Corpo, deverão reunir-se nas casas, e isso não é uma opção, é ensinamento dos Apóstolos, já mostrados em várias referências sobre esse tópico, como também há ensinamento bíblico para não congregarmos nos templos feitos por mãos de homens, porque no o antigo Judaísmo estava centrado em três elementos: O templo, o sacerdócio e o sacrifício.
Entretanto, o sacrifício de Cristo na cruz, cancelou os três elementos cumprindo-os em Si mesmo. E na graça, Ele é o Templo que incorpora uma casa nova viva, feita de pedras vivas, sem mãos humanas. Ele é o Sacerdote que estabeleceu um novo concerto.  Ele é o Sacrifício perfeito e definitivo, porque um único sacrifício de Cristo no Calvário foi completamente suficiente.
A igreja primitiva iniciada pelos apóstolos de Cristo, os quais pregavam nas casas, ruas, praças, e visitavam também as sinagogas dos judeus, mas para levar o Evangelho e libertá-los da escravidão da lei, e não compartilhavam mais com os rudimentos praticados até hoje pelos seguidores do judaísmo, como também não recebiam nada em troca, salvo o alimento e o pernoite,  e até as sombras dos homens santos do Senhor faziam maravilhas, porque Deus era com eles.
Concernente aos ensinamentos e doutrinas das instituições religiosas denominacionais, cremos absolutamente diante da Palavra de Deus que qualquer forma religiosa institucionalmente organizada, estruturada e manipulada por homens não é a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os ensinamentos devem ser de acordo com a Palavra de Deus deixada por Ele no registro das Sagradas Escrituras, confirmadas por Jesus Cristo e largamente ensinada com toda reverencia pelos seus apóstolos, fundamentamo-nos nesses ensinamentos para nos edificar na vida da igreja.
A Palavra é veementemente contra o confinamento dos filhos de Deus a qualquer tipo de alimento espiritual estranho às escrituras que se referem a ter alguns lideres encabeçando, manipulando, constrangendo e obrigando os crentes a seguirem um ensinamento baseado na autoridade humana, mutilando e excluindo de vez a função de cada membro do Corpo de Cristo.
O Cabeça da Igreja é Cristo. Respeitamos os irmãos que na direção do Espirito Santo são dons para edificação da igreja, e sendo eventualmente crescidos e maduros na vida do Senhor nos ajudam, exortando-nos e encorajando-nos a prosseguirmos na carreira cristã, tendo em observância a Palavra da verdade.
Obviamente, crescendo no conhecimento de Deus os crentes assim congregados e vivendo a vida da igreja com singeleza, simplicidade, fé e obediência, não somente se edificam como também se multiplicam pois assim é da vontade de Jesus. Encorajamo-nos na esperança da vinda gloriosa de Nosso Amado Senhor; e com isso, orando e vigiando em todo tempo, sendo testemunhas de Jesus Cristo por toda terra, sendo também uma luz nessa era de trevas e não nos conformando com o presente século.
A Palavra ensina que devemos congregar e não importa número nem local, mas onde estiverem pelo menos dois ou três em verdadeira comunhão com o Deus Altíssimo, ali será estabelecida a igreja de Cristo, não feita por mãos humanas, mas  um templo espiritual de pedras vivas, habitação do Espírito Santo,  cujo fundamento é o Evangelho de Cristo, escrito pela aspersão do seu próprio sangue.
Conheça também: A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO NO TEMPO DA GRAÇA

Louvai ao Senhor