sábado, 22 de dezembro de 2012

CAMPANHAS NAS IGREJAS , O QUE A PALAVRA DIZ?


Em meio a tantas vãs filosofias e heresias disfarçadas de doutrina e também umas das mais praticadas e ousadas nas igrejas são as ilustres campanhas. Mas afinal, o que é campanha, e o que dizem as escrituras sobre a campanha na igreja, e qual o resultado para aqueles que a praticam?
Antes porem de iniciarmos a nossa meditação, vamos pesquisar a definição da palavra campanha nos dicionários da língua portuguesa:
Campanha: Campo onde acampam tropas. Acampamentos, batalhas, operações militares. Conjunto de esforços ou de lutas para um fim determinado.
É evidente que o emprego e uso da expressão, é direcionado para realizações dos acontecimentos na busca de resultados materiais.
Agora vamos para a palavra de Deus: Na primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses 5.17, a palavra diz: Orar sem cessar. Esta sim, é a campanha do crente, porque o Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.
Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que possamos alcançar bens materias para satisfazer as necessidades deste mundo.
Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar campanha? Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança para as chamadas “campanhas” que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.
A campanha das igrejas evangélicas é uma autêntica reprodução da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas. Portanto, é o homem introduzindo doutrina pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar a campanha.
Porque a Palavra exorte que, se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (I Coríntios 15.19). Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gostos, cujo objetivo, na maioria das vezes é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais, algumas inusitadas. Exemplo:
A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los, e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos atendidos. Ficou muito fácil, não é?
Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar todos os seus bens para a organização religiosa, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo, para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso?
Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus.
Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé, ocasião em que edificaram uma construção conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o alto para tocar no céu. Exatamente como ocorre hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.
Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe fornece uma cédula em dinheiro, e no encerramento você terá que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).
Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse: Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas. E o mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem alto nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e mirabolantes.
Sabemos que existem comunidades evangélicas que realizam campanhas para o crescimento espiritual da igreja e para honrar e glorificar o nome do Senhor, o problema é que não há fundamento na Palavra que dê sustentação bíblica para realização da campanha, a qual é uma cláusula adicionada ao sistema eclesiástico religioso e veio como um adendo à doutrina do Novo Testamento, a qual fora encerrada no livro de Apocalipse e selada as Palavras do Senhor Jesus, desde então, ninguém mais poderá acrescentar ou tirar nada do que foi escrito (Apocalipse 22.18, 19).
E na carta de Paulo aos Gálatas 1.8, ele alertou: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. E sendo a campanha uma nova doutrina, porque não consta no Evangelho escrito pelos homens santos de Deus, fica fora do contexto bíblico.
E por trás dessas campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação, há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas que idealizam as campanhas.
Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, é o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material, deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.
A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha, e passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.
A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são chantageados espiritualmente à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção. E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.
No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação, não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo, aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.
Irmãos, para o verdadeiro servo do Senhor, o único alvo é a cruz de Cristo e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e a promessa da vida eterna, porque na maioria das vezes o objetivo da campanha é outro, é a busca desenfreada pela prosperidade material.
Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouros, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão dos nossos pecados.
A nossa preocupação vem em razão das conseqüências disso tudo, que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a morte na fé, e a renúncia da vida eterna, porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo, pela busca à prosperidade material.
No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.
Então o irmão poderá questionar: Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?
Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz: Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
A confirmação vem na carta aos II Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz, não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras de faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gênesis 40).
O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse: Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
E a nossa preocupação não é apenas isso, pois diante de tantas maravilhas na Palavra do Senhor, agora vem o homem com mais uma falsa doutrina, ensinando os seus seguidores a pecar, introduzindo doutrina de heresia no meio evangélico orientando esses a DETERMINAR E NÃO ACEITAR. Exortamos aos irmãos a não incorrer neste erro, porque esse ensinamento para determinar a sua benção e não aceitar as provações, é um equívoco terrível, uma afronta a Palavra de Deus.
A Palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Em I Timóteo 2.8, a palavra diz: Quero pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.
Esta é a campanha do verdadeiro adorador do Pai: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar, com mãos santas, sem ira e nem contenda.
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança por todos os santos, velando nela com ação de graças (Efésios 6.18).
Louvai ao Senhor

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PORQUE NOS EXPULSARÃO DAS SINAGOGAS.

No princípio, o Senhor escolheu doze apóstolos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal. Enviou os doze e lhes ordenou, dizendo: Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.

Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas; e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios (Mateus cap.10).

Gostaríamos de compartilhar com os irmãos uma particularidade indispensável, neste texto, quando o Senhor separou os doze para iniciar a obra, observem que o Senhor deu-lhes poder sobre os espíritos imundos para libertação de todo mal como: Curar enfermos, limpar leprosos, ressuscitar mortos, expulsar os demônios; porém os alertou: De graça recebeste, de graça dai.

E ordenou: Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes (sacola) para o caminho, porque digno é o operário do seu alimento. Desde então Jesus ordenou aos discípulos, exercer o ministério de graça, como também não possuir: Ouro, prata, nem a sacolinha.

Irmãos, aqui começa o maior conflito dos pregadores contemporâneos em analogia à Palavra e perseguição aos verdadeiros discípulos que não aceitam dinheiro para fazer a obra do Senhor.

O pregador, quando em missão, caso não tenha condições próprias para sua manutenção, até poderá receber alguma coisa, mas somente o indispensável ao cotidiano, exemplo: O alimento, a pousada, eventualmente vestes, transporte... Mas tomar dinheiro dos irmãos, em nome do sangue e do sacrifício do Senhor Jesus, isso nunca poderá ser praticado.

Porque desde o princípio, Jesus ordenou que o Evangelho fosse anunciado DE GRAÇA, e não revogou essa ordenança, e qualquer alteração criada pelo homem estará adulterando a Palavra do Senhor.

E, lamentavelmente há pregadores torcendo a verdade de Cristo em mentira, anunciando que Judas Iscariotes era o tesoureiro do grupo, fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29 onde ocasião em que o Senhor, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, fá-lo depressa.

E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; e, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.

Mas em Lucas 10.4, Jesus disse aos discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje... Entretanto, em João 12.6, desvenda o porquê Judas tinha bolsa, relatando: Ora ele (Judas Iscariotes) disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.

Está revelada a palavra, Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente, isso é, descompromissado com a verdade (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava.

Os pregadores que apreciam Judas como tesoureiro, contraditam a Palavra do Senhor que o declara ladrão. Como também, não podemos tomar como exemplo a conduta de Judas, para aplicá-la como regra de doutrina a igreja, para pedir ou aceitar dinheiro sob pretexto de evangelização, pois, o Senhor reprova e condena todos os seus atos (João 6.70 e 17.12).

E nos últimos momentos, antes de Cristo ser entregue aos seus executores, reuniu os discípulos que haviam de trabalhar pelo seu nome, e lhes falou sobre as perseguições e tribulações que havia de vir sobre eles, e os instruiu dizendo:

Tenho-vos dito essas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (João capítulo 16). Jesus avisou previamente e declarou: Expulsar-vos-ão das sinagogas.

Então perguntamos: Quem, e em que ocasião os seus discípulos serão expulsos das sinagogas? Certamente todo aquele que discordar da doutrina das instituições eclesiásticas religiosas denominacionais apelidadas de “igreja”, legalmente constituídas, torna-se candidato a expulsão.

Ao pregar o Evangelho nas “igrejas”, caso o sermão seja em harmonia com a doutrina estabelecida pelo estatuto da organização, com certeza será bem-vindo e acolhido no seio da congregação. Mas ainda que a pregação esteja em conformidade com a Palavra, mas contrariar os princípios doutrinários da instituição, você estará fora do sistema.

E para isso, não precisa muita coisa não, basta pregar só a Verdade estabelecida no Evangelho de Cristo, anunciar por exemplo que o homem tem que viver do suor do seu rosto, porque hoje não existe mais a figura do levita, que “DÍZIMOS e OFERTAS” são ordenanças abolidas, e no tempo da graça ninguém precisa pagar mais nada pelas bênçãos e salvação, porque Cristo pagou o mais alto preço pela aspersão do seu próprio sangue.

Pronto, você nem imagina o tamanho da confusão que você acabou de arrumar com a liderança, e até mesmo com os membros da igreja, os quais patrocinam a mordomia do clero.

Mas poderá alguém contrariar a verdade de Cristo em detrimento a doutrina de homem? Nós não recebemos o Evangelho por vontade de homem algum, e o nosso compromisso é com o nosso Salvador, e os que desejam alcançar o Reino de Deus terão que praticar a verdade, ao contrário, não verão a sua glória do Altíssimo.

O Capítulo 9 do Evangelho de João, narra que o Senhor curou um rapaz cego de nascença, e esse, fora pressionado e perseguido pelos fariseus (principal religião entre os judeus), por causa do nome do Senhor, como também os seus pais, os quais negaram a Jesus (João 9.22) porque temiam os judeus, porquanto os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser Ele o Cristo, seria expulso da sinagoga.

Apesar de tudo, até muitos dos principais entre os judeus creram em Jesus; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga (João 12.42). E os fariseus continuam administrando as igrejas, e anunciando um evangelho apócrifo, conhecido nos meios evangélicos como o evangelho da prosperidade, enganando e sendo enganados.

Testemunho por experiência própria, no início da minha conversão, comecei lendo o Novo Testamento, e o Espírito Santo de Deus revelava-me a Palavra, sentia o Espírito de Deus cochichando aos meus ouvidos, e quando eu participava de algum culto, observava a pregação, que na maioria das vezes, afrontava a verdade de Cristo.

Aquilo me causava angústia e vez por outra tentei me aproximar desses pregadores e anunciar a verdade, porque na minha ingenuidade, acreditava que poderiam mudar e prestar um grande serviço a Deus, mas eles me recebiam com pedras, me tratavam como neófito, e diziam que eu precisava orar e pedir sabedoria a Deus para entender a licitude e benefícios dos dízimos e ofertas, como também, outras doutrinas estranhas que aplicam às “igrejas”.

Certa ocasião, ao visitar uma grande denominação da cidade de Londrina, o “pastor” estava orando no púlpito, e ao me ver adentrar, pronunciou a seguinte frase: “Irmãos, o inimigo não quer o crescimento financeiro desta igreja”. Aquilo me causou profunda dor, não pela humilhação sofrida, mas pela infelicidade na colocação das suas palavras, porque dias antes, eu havia lhe anunciado justamente a verdade de Cristo, o qual disse aos seus: De graça recebeste, de graça dai.

Conclui-se que o inimigo que não queria o crescimento financeiro da igreja que se referia esse “pastor”, só pode ser Cristo, porque não fomos nós quem escrevemos o Evangelho, mas toda Palavra foi divinamente inspirada pelo Espírito Santo do Senhor.

Em outra igreja, o “pastor” fez uma pregação exclusivamente direcionada a minha pessoa, objetivando humilhar-me ao saber que havíamos passado uma cópia do estudo bíblico a verdade sobre os dízimos para um membro da sua igreja.

E na sua preleção, ele declarou: “Sou um pastor formado há tantos anos (não me lembro quanto tempo) e não admito heresias de neófito na minha igreja”. Esse “pastor” contraditou tanto, que ao fim da sua pregação as suas palavras tornaram-se peçonhentas contra si mesmo, pois, confessou: “Eu sei que o dízimo pela lei é abolido, mas o dízimo de Abraão, esse dízimo jamais será revogado”. Na realidade ele não tem noção da amplitude de sua heresia.

Outro “pastor” me alertou em tom ameaçador: Irmão, pare com isso, porque você é uma formiguinha que está caminhando de encontro a uma manada de elefantes. Você acha que se fosse assim, Deus iria deixar de revelar essas coisas a tantos pastores sábios, para revelar justo a você, que é um neófito?

Observem que esse “pastor” também contraditou Jesus novamente, o qual declarou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultastes essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.

Nesse tempo, abriu-se uma igreja próxima da minha casa, fiz algumas visitas e o “pastor” com a sua esposa começaram a frequentar nossa casa. Certo dia, ele começo a me falar sobre o dízimo, então rechacei essa ordenança do Antigo Testamento. Ambos ficaram excessivamente nervosos, e só não me agrediram fisicamente porque estavam dentro da minha casa, mas não pouparam agressão verbal, e encerraram a amizade não só com minha pessoa, mas com todos da minha família.

Nessa caminhada recebemos muita afronta dos defensores dos dízimos, entretanto, de minha parte nunca com espírito de contenda, mas sempre com mansidão, e vários nos deram as costas, e o mais curioso é que a maioria dos pastores dizem sempre a mesma coisa: “O irmão precisa orar muito para discernimento que é lícito receber o dízimo no Novo Testamento”.

E constantemente somos execrados através do fale conosco do site, quando não, pessoalmente. E tudo isso ocorre por uma única razão: Porque anunciamos que a obra de Cristo deve ser realizada de graça como faziam os seus apóstolos e discípulos, conforme ordenança da Palavra do Senhor no Novo Testamento. Mas essas afrontas não são motivos para enfraquecer a nossa fé, ao contrário, há razão de sobra para alegrarmo-nos, porque no Evangelho de Mateus 5.10-12, Jesus nos conforte dizendo:

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

E na primeira carta aos Coríntios 4.13, a Palavra relata que somos blasfemados e rogamos; chegamos a ser como o lixo deste mundo e como a escória de todos.

O capítulo 4 do Evangelho de Lucas, conta que Jesus, ao declarar-se ungido de Deus para evangelizar os pobres, pregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos, todos na sinagoga, ouvindo essas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, O expulsaram da cidade e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.

A igreja primitiva de Cristo também sofreu uma perseguição ferrenha pelos judeus, os quais taparam os ouvidos para não ouvir falar de Cristo, para não mudar os costumes legado por Moisés.

Muitos dos discípulos foram presos, açoitados e sofreram morte violenta. Os judeus respiravam ameaças e muitas vezes, castiga-os por todas as sinagogas, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça. E com a igreja de Cristo não será diferente, coisas inesperadas ainda acontecerão, mas não há nada a temer, mas crer somente, que servimos a um Cristo vivo, que não permitirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar, porque com a tentação virá também o escape (I Coríntios 10.13).

O Senhor ampara os que são seus. Vamos ao bom combate até o fim, porque grande será o galardão no Reino do Céu, porque o Senhor disse: Quem ouve a vós, a mim me ouve; e quem rejeita a vós a mim rejeita; e quem a mim rejeita, rejeita aquele que me enviou (Lucas 10.16).

Isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim (João 16.3).

Louvai ao Senhor!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A RIQUEZA E A GRAÇA .

Um jovem rico, aproximando-se do Senhor, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E Jesus o aconselhou a preservar os mandamentos do Pai. Esse porem, lhe replicou dizendo: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?
Então Jesus disse-lhe: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e vem e segue-me, e terás um tesouro no céu. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
Então, Jesus concluiu dizendo aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus (Mateus 19.16-26).
A mensagem de Cristo é profunda, e para um melhor discernimento, vamos imergir na pergunta inicial daquele jovem, o qual inquiriu a Jesus dizendo: Que bem deveria realiza para herdar a vida eterna? E o Senhor lhe mandou amar a Deus acima de todas as coisas, renunciar os bens materiais e fazer caridade, porque a essência do verdadeiro amor ao próximo é movida pela , em forma de caridade (Mateus 25.31-46).
E em Mateus 6.19-21, o Senhor Jesus alerta dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Observe o parecer do Senhor sobre a riqueza deste mundo, Ele recomenda a não ajuntar tesouro nesta vida, porque onde estiver o seu tesouro, estará também o seu coração (amor).
Observe que aquele homem rico era praticante da religiosidade, apesar de sentir que ainda lhe faltava algo mais para alcançar a eternidade, queria também viver a mordomia dos bens materiais, mas Jesus declarou que é impossível servir a dois senhores, não podeis servir a Deus e a mamon (riqueza), porque há de agradar um e desprezar o outro (Mateus 6.24).
Outro exemplo clássico que encoraja o servo de Deus a optar pela primazia de uma vida simples isenta da vaidade do mundo, consta no capítulo 16 do Evangelho de Lucas, a parábola do Bom Samaritano onde a Palavra descreve que havia um homem rico, e vivia todos os dias esplendidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, e alimentava-se com as migalhas que caíam da mesa do rico.
E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (inferno), o homem rico ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Abraão, meu Pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. Além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
O rico, desesperado, pediu a Abraão que mandasse Lázaro à casa do seu pai, pois tinha mais cinco irmãos, para que também não fossem parar junto dele, mas disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
O Senhor é justo, e não está antecipando a condenação para os ricos, como também não está privilegiando o pobre sem que esse busque o arrependimento e a conversão. Mas o Senhor exemplifica numa metáfora, o rico vivendo uma vida farta e vã, voltada apenas para as coisas deste mundo, e o pobre, representando aqui o autêntico servo de Deus, humilhado pela vaidade do homem obstinado ao pecado.
Hoje, as coisas não são diferentes, aliás, o homem continua a busca desenfreada pela riqueza. Os pregadores modernos criaram novas modalidades para fascinar e atrair o povo, apresentando-lhe um evangelho paralelo e fácil, um genérico chamado evangelho da prosperidade, o qual cria embaraço e distancia o povo da verdadeira doutrina de Cristo e do Reino de Deus, anunciando apenas o bem estar desta vida.
Jesus nunca pronunciou Palavras aleatoriamente ou falou ao vento, mas, em cada expressão há um fundamento, porque as suas Palavras são Espírito e Vida. Lembram-se da recomendação do Senhor ao o jovem rico, o qual almejava alcançar a vida eterna? Cristo a confirmou no Evangelho de Lucas 12.3, dizendo: Vendei o que tendes, e dai esmolas, fazei para vós bolsas que não se envelheçam, e tesouro nos céus que nunca acabe.
Pois, o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (Marcos 8.36). E a palavra do Senhor na primeira carta aos Coríntios 15.19, diz: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
E no capítulo 5, da carta universal do Apóstolo Tiago, a Palavra alerta: Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.
Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança, e condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
Esses infortúnios fizeram a Cristo recusar à participar dos prazeres desta vida, exemplificando em si mesmo, que não possuía lugar para reclinar a cabeça, porque o seu Reino não consiste na aquisição dos bens materiais deste mundo. Para tanto, no Novo Testamento não encontramos sequer um versículo, em que haja promessa de prosperidade material para os que lhes são fieis.
Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, supérfluas e vãs, diante da grandeza de Deus em nos ofertar a vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Cristo Jesus, encontramos a vida através da morte nosso Redentor, algo infinitamente melhor e superior a todos os bens deste mundo, aprovado na segunda carta aos Coríntios 8.9, onde diz: Vós sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
E no capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo, a Palavra alerta, para que nos libertamos da avareza, e manifesta a aversão do Senhor por este sentimento maligno, mas, na sua misericórdia, Ele adverte aos ricos para que não se deem à soberba, e façam o bem para herdar a vida eterna.
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.
E exorta dizendo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão Manda aos ricos deste mundo que não sejam soberbos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos.
Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
A RIQUEZA É VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO
E no capítulo 2 do livro de Eclesiastes, o rei Salomão, revela a sua frustração e tristeza em afinidade a prosperidade material deste século e os efeitos que a riqueza proporciona. Aprecie:
Disse Salomão: Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte.
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glamoroso porque Deus havia lhe fartado de riqueza e sabedoria mais do que a todos os homens da terra. Deu-lhe também poder e bens como a nenhum outro. Diante de tanto privilégio, ao fim de tudo, Salomão chegou a triste e legítima conclusão que, apesar da sua imensurável sabedoria e do encanto dos seus bens, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente, lamentou Salomão dizendo:
Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, Em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Apesar da grandiosidade do poder, domínio e riqueza do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele, não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas na paz de espírito e na esperança da vida eterna pela aspersão do precioso sangue de Cristo.
Ainda que vivesse em regalia esplêndida, Salomão não conheceu vitória porque o seu prazer estava voltado para as coisas materiais, as quais são efêmeras e vãs. Ele sentiu a alma vazia porque o essencial estava ausente, faltava-lhe o Espírito Santo de Deus e não tinha a Graça do Senhor Jesus na sua vida, e por isso, foi privado do regozijo no Espírito.
Assim também hoje são os que buscam o glamour de Salomão que se transformou em vaidade e aflição de espírito. Muitos rejeitam a graça pela busca desesperada à prosperidade material, como um louco se precipitando à prisão.
Nós não temos ouro e nem prata e não buscamos magnitude alguma porque não precisamos disso, mas temos algo melhor e superior a toda riqueza do presente século, as virtudes do Espírito Santo de Deus, e a benignidade da Graça do Senhor Jesus, e isso nos basta.
O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece até mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco, socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).
Louvai ao Senhor

NEGUE-SE A SI MESMO, E TOMA A SUA CRUZ ,E SICA -ME .

No Evangelho de Marcos 8.34, descreve que Jesus Cristo chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.
Você já meditou na profundidade das palavras do Senhor Jesus Cristo neste mandamento? Considere as palavras do Senhor e responda a você mesmo, se já renunciou a tudo para seguir as pegadas de Cristo, para que a sua fé não seja vã, mas seja fortalecida pela obediência na palavra do Deus vivo e na esperança da vida eterna.
Negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo: Estes são os princípios que verdadeiramente nos conduz a salvação, porque são mandamentos daquele que, tão somente Ele, tem poder para salvar, porque em nenhum outro há salvação.
NEGUE-SE A SI MESMO
Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis ao Senhor.
Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem. Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo.
O mancebo rico perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna, o Senhor lhe disse que deveria guardar os mandamentos, ele respondeu a Jesus que já fazia isso desde a sua mocidade. A palavra afirma que Cristo o amou e disse-lhe: Falta-te uma coisa: vai, e vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. Mas ele, contrariado com essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades (Marcos 10.17 a 22).
Aquele homem sentia o desejo de ver a glória de Deus e buscou a Jesus Cristo, o qual lhe tendo ensinado o caminho que leva a salvação e a renúncia que o seu desejo exigia, recusou-se em negar-se a si mesmo, em abandonar os bens desta vida, à esperança de um tesouro no céu, algo lhe infinitamente maior do que toda a riqueza deste mundo. Porque negar-se a si mesmo para seguir as pegadas de Jesus exige desapego, abdicação dos prazeres da carne para viver uma vida espiritual sob a égide do Senhor.
Então disse Jesus:É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus. Que importa ao homem, ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Lamentavelmente, hoje, muitos estão no mesmo caminho daquele mancebo rico, procuram servir a Jesus com único interesse nas coisas deste mundo, querem viver na abundância dos prazeres da carne, em regalia esplêndida, mas não querem compromisso com Deus, não renunciam a si mesmo para servir o Senhor.
Abandonaram a graça do Senhor Jesus, pelas prosperidades materiais que são coisas pequenas, inúteis e vãs, diante da grandeza da glória do Senhor e da vida eterna no reino de Deus, juntamente com Jesus Cristo e todos os seus santos anjos.
TOME A SUA CRUZ
Em Mateus 10.38 disse Jesus: Quem não toma a sua cruz e não segue após mim, não é digno de mim.
Tomar a sua cruz é assumir o compromisso definitivo com o Evangelho de Cristo, é o arrependimento, a conversão, o abandono do pecado, é entregar-se a inteira dispensação do Senhor, cumprimento os mandamentos de Cristo e fazendo a vontade do Pai.
Tomar a sua cruz é imitar o gesto do homem de Deus, o qual, sob o completo domínio de Cristo, disse: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim (Gálatas 2.20).
Tomar a sua cruz é amar a Deus acima de todas as coisas e ao seu próximo como Cristo nos amou, se necessário, dar a sua vida por ele.
A palavra do Senhor diz que se você não ama o seu irmão, o qual você vê, como poderá amar a Deus o qual não vê? Quem assim procede é mentiroso, e os mentirosos não herdarão o reino de Deus.
Tomar a sua cruz é entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Lucas 14.33 - Disse Jesus:Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
COMO SEGUIR A JESUS?
Seguir a Jesus é andar no mesmo caminho que Ele andou em toda a sua boa maneira de viver. Andar na humildade, na fé, na caridade, no amor ao próximo, na coragem de dar a sua vida pelo seu semelhante, na confiança que Deus era com Ele e não O abandonaria em nenhum momento da sua vida.
Na Carta do Apóstolo Paulo aos Efésios 5:1, 2 a palavra do Senhor diz: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Filipenses 2.5: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois, Jesus não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. É exatamente assim que o servo de Deus deve andar, como verdadeiro imitador de Jesus Cristo em toda boa obra, seguindo o seu exemplo e testemunho de vida, procurando imitá-lo em sua perfeição. Isto é seguir a Jesus.
E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor (Efésios 3:17 e 4:2)
Seguir a Jesus é ser participante das suas aflições, alegrar-se nas provas e tribulações como nos testemunhos dos nossos irmãos, que sofreram por amor ao nome do Senhor Jesus Cristo, porque tinha a certeza da glória que lhes estava reservada. Vejamos:
II Coríntios 1.5: Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.
Colossenses 1.24: Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja.
I Pedro 4.12, 13, diz: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse. Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I Pedro 5.1: Aos presbíteros que estão entre vós admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Seguir a Jesus é ouvir a sua voz e conhecê-lo: Evangelho de João 10. 14 e 27 - Disse Jesus: Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem.
Ao contrário do que imaginam aqueles que não conhecem a Deus, seguir a Jesus não é nenhum martírio, exige sim a renúncia das coisas mundanas, o que nos faz muito mais saudáveis tanto material como espiritualmente, antes é prazeroso e gratificante servir ao Deus vivo verdadeiramente em espírito e em verdade.
Pois, só que sentiu o ardume do Espírito Santo no coração, e o gozo de ser um servo de Deus, é capaz de entender a alegria que pronunciamos, pois essas virtudes são indescritíveis.
A palavra do Senhor em I Coríntios 10.13 diz: Fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. E no Evangelho de Mateus 11:28 a 30 disse Jesus: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Em I João 5.3 diz:Porque esta é a caridade de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. Portanto amados em Cristo, não há razão para nos inquietarmos, o Senhor não nos dará uma prova acima daquilo que possamos suportar, porque o seu fardo é leve, o jugo suave e os seus mandamentos não são pesados.
Louvai ao Senhor!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A SUPREMACIA DO AMOR - A CARIDADE .

No Evangelho de Lucas Capítulo 10 versículos 25-37, a Palavra relata a interpelação de um doutor da Lei de Moisés a Jesus, dizendo: Mestre que farei para herdar a vida eterna? E disse-lhe Jesus: O que está escrito na Lei, como lês?
E respondendo ele disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de todas as tuas forças, e a teu próximo como a ti mesmo. E disse-lhe Jesus: Respondeste bem, faze isso e viverá. E ele porem querendo justificar-se, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?

Jesus então lhe anunciou a parábola do Bom Samaritano, e ao final lhe perguntou: Qual dos três lhe pareceu o próximo daquele homem?

Ele respondeu prontamente: O que usou de misericórdia com o seu próximo, com aquele que estava em sofrimento. Jesus então lhe recomendou a proceder da mesma maneira para ganhar um tesouro no céu e a vida eterna.

Para entendermos melhor esta parábola precisamos meditar primeiramente na profundidade da pergunta inicial que aquele homem fez ao Senhor: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E o Senhor Jesus o mandou amar a Deus acima de todas as coisas, e ao seu próximo como a si mesmo, com caridade, para alcançar a vida eterna. Vamos meditar nas palavras do Mestre.

AS OBRAS PODEM SALVAR?

Temos observado alguns irmãos, pregadores da palavra, negando a eficácia da obra do amor ao próximo, que Cristo mandou em todos os livros do Novo Testamento, anunciando que as obras de caridade não salvam, fundamentados na carta do Apóstolo Paulo aos Efésios 2.8, 9 onde está escrito: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie.

A Palavra afirma com cristalinidade, que as obras que não podem salvar são as obras que procedem da lei de Moisés. Notem:

Carta aos Romanos 3.20, 28 – Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Concluímos que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.

Carta aos Gálatas 2.16, diz: Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porquanto, pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.

A palavra nos dá a certeza que ninguém será justificado pelas obras da lei de Moisés, as quais não tem nenhum vínculo com o amor ao próximo, o qual não é outro, senão a obra da caridade, que o Senhor Jesus mandou em todos os livros do Novo Testamento, e se fosse de outra forma a palavra do Senhor seria contraditória.Vejamos:

Carta Universal do Apóstolo Tiago 2.14 a 18: Meus irmãos que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E , se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também, a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesmo. Mas dirá alguém tu tens a fé e eu tenho as obras, mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.

A SUPREMACIA DO AMOR

E no capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios, a palavra vislumbra a excelência do amor ao próximo, como caridade, observemos:

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.

Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade nada disso me aproveitaria.

Vamos meditar na profundidade dos mandamentos do Senhor Jesus, sobre o amor ao próximo que é a caridade. Na carta aos Hebreus 11.6, a palavra assegura que sem fé é impossível agradar a Deus, então avalie a narrativa da palavra em I Coríntios 13.13 onde a palavra diz: Agora, pois, permanece a FÉ, a esperança e a caridade, destas três, mas a maior destas é a caridade.

A palavra é límpida e não deixa sombra de dúvida que a grandeza do amor ao próximo como caridade é maior que a . Porque é pelo dom da em Deus, que guardamos os seus mandamentos e buscamos a santificação para fazer a sua vontade. E a palavra afirma que assim como o corpo sem espírito está morto, também a FÉ, sem obra é morta em si mesma (Tiago 2.26).

COMO DEVEMOS FAZER A CARIDADE

No Evangelho de Mateus 6. 1 a 4,Jesus nos exorta à praticar a obra do amor ao próximo e diz: Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles, aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está no céu.

Quando pois deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens.

Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita. Para que a tua esmola (caridade) seja dada ocultamente. E teu Pai, que vê em segredo,te recompensará publicamente.

O próprio Senhor Jesus Cristo evidenciou que ao praticarmos a caridade, não podemos nos assemelhar aos hipócritas, falsos, que fazem algumas obras com aparência de amor, mas o único propósito é alcançar o próprio galardão, buscando o reconhecimento dos homens, no entanto, o Mestre exorta para que não saiba a mão esquerda o que faz a tua direita (a mão esquerda são as pessoas do seu convívio), que façamos a caridade ocultamente, para que o nosso Pai que vê secretamente nos abençoe publicamente.

Muitos dizem: Mas eu estou contribuindo com o meu dízimo e ofertas na igreja, e se o pastor não fizer obras de caridade, é problema dele.

Sim, claro que é problema dele, porque certamente irá prestar contas à Deus de tudo o que fez oposto a palavra, porem, isso não vai isentar a sua responsabilidade, porque a exortação do Senhor Jesus nos faz saber, que o amor ao próximo como caridade, é como buscar a santificação, você não poderá pedir a alguém para santificar-se em seu lugar, como também não poderá delegar poderes a outrem para orar em seu lugar. Guardar os mandamentos do Senhor é algo pessoal e intransferível.

E se não fosse assim, o endinheirado, para se aproximar do Senhor, era só abastecer os cofres da igreja e designar outros a praticar a caridade e teria a recompensa da vida eterna. Mas o amor ao próximo é individual e não está disponível nas gôndolas dos mercados, como também ninguém poderá praticá-lo em seu lugar.

QUEM SERÁ ARREBATADO PARA A VIDA ETERNA?

É evidente que a caridade isoladamente, se não for precedida pelo arrependimento e conversão não conduzira a salvação, mas como já vimos na palavra, ela é inerente a FÉ, e a aspiração em fazer a vontade do Pai, tanto que neste texto maravilhoso, por ocasião do julgamento, o Senhor Jesus, nos dá a certeza que os que amam verdadeiramente o seu próximo, não só com palavras, mas praticando as obras da caridade, não serão esquecidos no grande dia do arrebatamento. Vejamos:

Mateus 25.31-46: E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se assentará no trono de sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.

E porá as ovelhas a sua direita, mas os bodes ficarão a esquerda. Então dirá o Rei para suas ovelhas: Vinde a mim benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque eu tive fome, e deste-me de comer, tive sede, e deste-me de beber, sendo estrangeiro hospedastes-me, estava nu, e vestistes-me, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ver-me.

Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos, com fome, ou com sede, ou nu, estrangeiro e te servimos? Ou enfermo, ou na prisão e te visitamos?

E respondendo o Rei lhes dirá: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

Porque eu tive fome e não me deste de comer, tive sede e não me destes de beber, estando nu não me vestistes, sendo estrangeiro não me hospedastes, estando enfermo e na prisão não me visitastes.

Eles também lhe responderão dizendo, Senhor quando te vimos com fome, com sede, nu, estrangeiro, enfermo e na prisão e não te servimos?

Então lhes responderá dizendo: Em verdade vos digo, que quando não fizestes a um destes pequeninos, a mim também não o fizestes. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

Há porem alguns que ainda tentam mutilar os mandamentos do Senhor, alegando que neste texto, o Senhor Jesus Cristo está referindo-se a saciar a fome, a sede, visando suprir as necessidades espirituais dos irmãos. Esta argumentação é falsa porque foge totalmente dos propósitos da palavra do Senhor, pois quando perguntaram a Jesus: Quando te vimos com fome, ou com sede, etc., Ele respondeu: Em verdade vos digo, que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Jesus afirma que a caridade aqui mencionada, é o provimento das precisões materiais para os necessitados, porque se Ele estivesse referindo-se as necessidades espirituais, seria uma incoerência, pois jamais homem algum seria capaz de saciar as necessidades espirituais de Jesus Cristo. No livro dos Salmos 50.12, o próprio Deus disse: Se eu tivesse fome não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude.

Outra sustentação do texto vem no livro de Mateus capítulo 4.11, ocasião em que Jesus Cristo, tendo fome após quarenta dias de jejum, foi tentado, mas quando o diabo o deixou, chegaram os anjos e o serviram.

E na revelação do Apocalipse ao Apóstolo João, (2.1-5), disse Jesus: Escreve ao anjo da igreja que está em Êfeso: Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e atua paciência, e que não podes sofrer os maus e puseste a prova os que dizem ser apóstolos e não são, e tu os achastes mentirosos. E sofrestes, e tens paciência, e trabalhastes pelo meu nome, e não te cansaste.

Tenho, porém contra ti que deixastes a tua primeira caridade (Na versão atualizada diz primeiro amor). Lembra-te, pois donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

O Senhor Jesus reconhece as tuas obras, o teu trabalho, a tua paciência, e o teu sofrimento, pelo seu nome. O Ministro daquela igreja fez tudo em conformidade com a vontade do Senhor, só faltou uma coisa: Faltou a caridade (amor ao próximo), faltou o essencial para a salvação.

Ele exorta com veemência: Tenho porem contra ti que deixastes a tua primeira caridade, e manda que imediatamente, lembrar-te onde caíste e faça a primeira caridade e arrependa-te por não ter praticado o amor ao seu próximo, porque se não te arrependeres certamente tirará do seu lugar o teu castiçal.

É exatamente isso que acontece hoje, não se vê os dirigentes das igrejas praticando a obra da caridade, nem tão pouco ensinam os irmãos a dedicar-se a prática do amor ao próximo, ao contrário, dizem que as obras não salvam, e negam a eficácia desse amor, contradizendo o mandamento do Senhor Jesus, revelado em todos os livros do Novo Testamento.

No entanto, não abrem mão do dízimo e ofertas, os quais são ordenanças da lei de Moisés e foram por Cristo abolidos (Hebreus 7.12,18, 19).

E na primeira carta Universal do Apóstolo João 3.17, 18 a palavra diz: Quem pois tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele a caridade de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

E em Colossenses 3.14, a palavra diz: E, sobre tudo isto, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição.

Louvai ao Senhor!